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  • Foto do escritorJornal Esporte e Saúde

Teatro e roda de conversa em Macaé abordam racismo e violência


Performance do Teatro das Oprimidas é promovida no Colégio Municipal Doutor Cláudio Moacyr de Azevedo


Vinte alunos do nono ano do Colégio Municipal Doutor Cláudio Moacyr de Azevedo, no Aeroporto, participaram na manhã deste sábado (21) de uma roda de conversa e performance fórum com o Teatro das Oprimidas. A programação falou sobre racismo e as abordagens violentas na adolescência e fez alusão ao 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.


A Coordenadora do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, Elisa Silva, liderou a roda de conversa. “A exploração sexual é uma das piores formas de trabalho infantil e hoje, por meio de um método lúdico e pedagógico, estamos discutindo essa questão com os jovens e ampliando o debate”, ressaltou.


Segundo a orientadora educacional, Raquel Miranda, a temática precisa ser trabalhada porque está no cotidiano da sociedade. “É preciso discutir temas como violência, bullying, racismo”, observou.


O retorno ao ambiente escolar no período pós-pandemia foi citado pelo diretor adjunto do Colégio Municipal Doutor Cláudio Moacyr de Azevedo, Rodrigo Pessanha, como um período em que se deve trabalhar as novas questões. “Eles voltaram com uma demanda grande de socialização e o trabalho do teatro e da roda de conversa, abordando preconceito, são importantes para discutir o assunto com cultura e arte”, comentou.


A estudante Emily Vitória, de 14 anos, elogiou a iniciativa. “Estamos conversando sobre justiça social e reconhecimento do racismo como problema estrutural”, frisou. A coordenadora do projeto Teatro das Oprimidas, Maiara Carvalho, informou que além da performance, o fórum apresentou as propostas trazidas pelos jovens. “A performance fórum abordou o racismo em diversos locais da sociedade e como a gente se responsabiliza como um todo para essas problemáticas que não é só de um indivíduo, que não é só da pessoa que é negra”, citou.

A performance fórum foi encenada por jovens de Niterói e é uma parceria da prefeitura com a Petrobras, Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

O Teatro das Oprimidas é um instrumento de comunicação e de busca de alternativas concretas para a superação de problemas reais, através de meios estéticos. O método cria condições para que jovens ampliem suas possibilidades de expressão e propõe a superação das barreiras.


* Jornalista: Janira Braga \ Fotos: Ana Chaffin \ Comunicação Macaé


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