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  • Foto do escritorJornal Esporte e Saúde

Escolas mirins: uma vida muito além dos desfiles de Carnaval

Agremiações reúnem cerca de 40 mil crianças em projetos educativos, esportivos, culturais e sociais



As escolas mirins formam muito mais do que sambistas - Divulgação.


Quem assiste aos desfiles das escolas mirins encerrando o Carnaval na Marquês de Sapucaí, na terça-feira, talvez nem imagine que, há cerca de 30 anos, as agremiações revelam muito mais do que sambistas. São 16 escolas, todas de comunidades do Rio e da Região Metropolitana, que reúnem 40 mil crianças e adolescentes com idade entre 5 e 18 anos. Neste grupo, o que importa não é o título, mas a formação de cidadãos.



As escolas mirins formam muito mais do que sambistas - Divulgação.


Em 1979, Ano Internacional da Criança, sambistas ligados ao Império Serrano tiveram a ideia de fundar uma escola formada genuinamente por crianças. O sonho, porém, só foi realizado quatro anos depois, quando Arandi Cardoso dos Santos, conhecido como Careca, criou o Império do Futuro. Para isso, teve o apoio de personalidades como Alcione, Roberto Ribeiro, Martinho da Vila, Beth Carvalho e Clara Nunes.



As escolas mirins formam muito mais do que sambistas - Divulgação.


Anos mais tarde, agremiações como o Salgueiro seguiram o exemplo do Império. Mas a escola mirim mais famosa de todas surgiu em 1987, pelas mãos de Alcione: a Mangueira do Amanhã. Estava formado o cenário perfeito para que todas as escolas fossem reunidas numa mesma entidade. Foi assim que, em 1988, surgiu a Liga Independente das Escolas de Samba Mirins. Em 2002 a Associação das Escolas de Samba Mirins do Rio de Janeiro ocupou esse espaço, regulando as atividades das 16 agremiações: projetos educativos, esportivos, culturais e sociais.


* O DIA/Por MH.


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