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  • Foto do escritorJornal Esporte e Saúde

Dia da Síndrome de Down é comemorado pelo “Todos por uma Macaé Inclusiva”


O próximo evento do projeto será um seminário em setembro


O projeto “Todos por uma Macaé Inclusiva” comemorou o Dia Internacional da Síndrome de Down, nesta segunda-feira (21), com uma mesa de trabalho, na Câmara Municipal, voltada para profissionais das áreas de Educação e Saúde e aos familiares de pessoas com Down. A iniciativa da Superintendência de Educação Integrada e da Coordenação de Educação Inclusiva/Secretaria de Educação envolve todas as secretarias municipais e órgãos públicos e privados em ações em conjunto, visando à transposição de barreiras físicas, entre outras, à inclusão social de pessoas com deficiências em todos os segmentos da sociedade.



A superintendente de Educação Integrada, Janaina Pinheiro, salientou que, a princípio, o diálogo foi aberto com a Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Acessibilidade, através do coordenador de Políticas de Direitos e Fomento à Inclusão, Matheus Vandré. “É muito importante que Macaé tenha uma pasta para tratar sobre estas questões. Também a Câmara Municipal abraçou a causa. E o prefeito Welberth Rezende nos deu entrada em todas as secretarias do município. Desta forma, estamos empenhados para a construção de uma Macaé mais inclusiva, por meio de pequenas ações”, disse.


Flávia Pessanha dos Santos é mãe da Luiza, 13, aluna da Escola Municipal Dolores Garcia Rodrigues, localizada no bairro Mirante da Lagoa. Luiza está na Rede Municipal de Educação de Macaé desde o 1º ano do Ensino Fundamental. Hoje ela recebeu cartinhas de amigos de sua sala de aula felizes pelo seu dia.


“Vemos muito afinco dos profissionais da rede. A nossa escolha foi por indicação, por haver na escola um olhar para a criança que precisa de atenção especial. Ela não seria apenas mais uma em sala de aula. Lá ela conta com sala de recursos e percebemos que as professoras são orientadas, porque existe apoio pedagógico. A Luiza tem condições de aprender, mas no tempo dela e a escola respeita este tempo e aprimora as habilidades que ela já tem. Percebo que mudanças estão acontecendo na sociedade”, ressaltou.


A pediatra neonatologista, Maria Pompéia Olmedo de Lopes, integrante da mesa de trabalho, frisou que a síndrome de Down é uma condição humana. “O que importa é nossa visão geral, como ser humano, das necessidades que as crianças com síndrome de Down têm. O diagnóstico precoce é fundamental, porque condiciona o preparo para os cuidados A qualidade de vida destas crianças depende do que se pode oferecer para elas”.


Já a neuropediatra, Lívia Lobo, destacou a capacidade do município para realizar encontros com pessoas interessadas em promover a inclusão na cidade. Ela também pontuou a relevância de se tratar de outros transtornos e síndromes raras e destacou o Dia Mundial de Conscientização sobre a Epilepsia (Purple Day/Dia Roxo), em 26 de março.


Também integraram a mesa de trabalho a psicomotricista, Gabriela Santiago; a fonoaudióloga Michelle Mattos; a terapeuta ocupacional, Liana do Amaral; a nutricionista, Beatriz Gonçalves Ribeiro; a professora de salas de recursos multifuncionais, Maria Isabel Santos Martins, e a mãe do Daniel, criança com síndrome de Down, Michele Catunda.


O Dia Nacional da Síndrome de Down foi instituído este mês pelo governo federal, através da Lei 14.306, publicada no último dia 3. A primeira ação do “Todos por uma Macaé Inclusiva” aconteceu em 25 de fevereiro, em alusão ao Dia Mundial das Síndromes Raras (28/02), na praça Veríssimo de Melo. O próximo evento será um seminário programado para o mês de setembro. O projeto tem programação ao longo do ano.


* Jornalista: Andréa Lisboa \ Foto: Ana Chaffin \ Comunicação Macaé


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