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31º Grito dos Excluídos em Macaé leva vozes às ruas por democracia e soberania

  • Foto do escritor: Jornal Esporte e Saúde
    Jornal Esporte e Saúde
  • 7 de set.
  • 2 min de leitura
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Foto: Divulgação


Após o desfile cívico do 7 de setembro, movimentos sociais, sindicais e populares realizaram neste domingo o 31º Grito dos Excluídos em Macaé, um ato que reforçou a luta por direitos, soberania e democracia. A concentração aconteceu no início da Avenida Elias Agostinho, na Imbetiba, e seguiu em caminhada logo após o término do desfile.


A diretora do Sindipetro-NF, Bárbara Bezerra, ressaltou a importância da unidade das lutas. “O Grito dos Excluídos é a reafirmação de que o 7 de setembro é do povo. Estamos nas ruas para dizer que não aceitaremos retrocessos, que seguimos em defesa da democracia, dos trabalhadores e dos direitos sociais. É nas ruas, com organização e resistência, que construiremos um Brasil justo e soberano” – disse a diretora do NF.


A manifestação, no entanto, foi inicialmente impedida pela Polícia Militar, que colocou grades bloqueando a continuidade do ato. Após negociação com os organizadores, foi permitida a caminhada pela orla de Imbetiba, onde o ato se consolidou em um espaço de fala coletiva, reunindo diversas organizações e entidades.


Diversidade de vozes e pautas


Estiveram presentes o Sindipetro-NF e a categoria petroleira, professores, artistas, trabalhadores rurais do MST – PDS Osvaldo de Oliveira, militantes da UP, PCdoB e PT, além de estudantes e representantes dos povos de matrizes africanas.


A mãe de santo Marcha Rocha Davi, do terreiro Caboclo Sete Flechas, destacou a resistência das religiões de matriz africana diante do racismo religioso. “Estamos aqui para afirmar que as casas de axé são espaços de resistência. Nossa fé também é luta, e estamos juntos para dizer não à intolerância e sim ao respeito e à democracia.”


Durante a caminhada e no ato final, faixas e cartazes trouxeram palavras de ordem como Sem anistia, Antirracismo, Palestina Livre, Fim da escala 6×1 e Pela democracia.


“Não podemos nos calar diante do genocídio do povo palestino. A luta pela Palestina Livre é também a luta pela vida, pela dignidade e contra todas as formas de opressão. Estar aqui hoje é reafirmar que a solidariedade internacional faz parte da nossa caminhada”, com essa fala o professor Gérson Dudus defendeu a causa Palestina, conectando a pauta internacional à luta popular no Brasil.


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Foto: Divulgação


Mobilização nacional


O ato em Macaé integrou a mobilização nacional do Grito dos Excluídos, que este ano trouxe o lema “7 de Setembro do Povo – quem manda no Brasil é o povo brasileiro”, fortalecendo a luta contra os privilégios da elite, pela justiça social e por uma verdadeira independência construída pelo povo.


* Texto: Jornalista Fernanda Viseu / assessora de imprensa / Sindipetro-NF.






 
 
 

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