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  • Foto do escritorJornal Esporte e Saúde

Workshop debate consolidação do Geoparque Costões e Lagunas do Rio de Janeiro


Evento aconteceu na Cidade Universitária com representantes de universidades, prefeituras e entidades ligadas ao turismo


As ações para consolidar o Geoparque Costões e Lagunas do Rio de Janeiro – que envolve 16 municípios da região – junto à Unesco continuam. Nesta segunda-feira (23), foi oficializado o comitê gestor durante workshop realizado na Cidade Universitária, com a presença de representantes de universidades, prefeituras e entidades ligadas ao turismo. No encontro, foi apresentado o modelo de gestão, a viabilidade do projeto e o planejamento para a divulgação e conservação do patrimônio cultural e natural para o desenvolvimento dos litorais Leste e Norte do Estado do Rio de Janeiro.



De acordo com a professora da UFRJ, Kátia Mansur, geoparque são áreas onde ocorrem sítios e paisagens com relevância geológica internacional, além de outros locais com significância cultural, ecológica, histórica, pré-histórica, turística, ou educativa. Ela acrescenta que, chancelado pela Unesco, o geoparque tem reconhecimento de patrimônio mundial.



“Em Macaé existem atrativos turísticos naturais como o Arquipélago de Sant´Anna, que mantém no município um fragmento geológico da costa da África. A esta área se aplica um plano de gestão baseado na conservação desses sítios, educação e desenvolvimento local. O Programa Geoparques Mundiais da Unesco tem o mesmo status que os de Patrimônio da Humanidade e de Reserva Biosfera”, explicou o secretário municipal de Governo, Juninho Luna, que representou o prefeito Welberth Rezende.



O presidente do Conselho Regional da Costa do Sol, Marco Navega, destacou a importância do projeto. “O processo de reconhecimento do geoparque pela Unesco já está tramitando e as últimas obrigações estão sendo finalizadas. A sede será em Macaé, mas temos 13 municípios da Região Costa do Sol, além de três do Norte Fluminense. A proposta é proteger esses patrimônios, mantendo o homem no local. No Brasil já temos cinco geoparques e esse será o sexto”, pontuou Navega.



Os projetos visam tornar Macaé referência na receptividade a pesquisadores e turistas que promovem visitações ao Geoparque em busca de informações sobre a formação geológica da região, que mantém fragmentos da costa da África gerados a partir da formação dos continentes.


O vice-presidente do TurisRio, Anderson Moura, afirmou que o governo do Estado reconhece o geoparque como patrimônio mundial. “A Secretaria Estadual de Turismo contribui com esse projeto e já enviou uma carta de intenções ao Ministério das Relações Exteriores e à Unesco”, disse.


* Texto: Jornalista Tatiana Gama / Fotos: Márcio Siqueira / Comunicação Macaé


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