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  • Foto do escritorJornal Esporte e Saúde

Prefeitura de Macaé intensifica força-tarefa de controle à dengue

Novo fluxograma de atendimento aos pacientes com suspeita dessas doenças foi implementado


As ações da força-tarefa montada pela Prefeitura de Macaé no controle às arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, estão sendo intensificadas. Um novo fluxograma de atendimento aos pacientes com suspeita dessas doenças foi implementado pela Secretaria de Saúde.  


A medida foi adotada durante reunião do Comitê Técnico de Combate e Cuidado à Dengue. De acordo com a secretária adjunta de Média e Alta Complexidade, Mayara Rezende, os pacientes com sintomas de arboviroses que chegarem, a partir desta segunda-feira (26), nas unidades de urgência e emergência, será encaminhado para um consultório específico, como também os casos suspeitos de Covid. “Este paciente será testado para dengue, zika e chikungunya e, de acordo com o sintoma, a testagem será para Covid. Com esse novo fluxo iremos estratificar os casos e dar mais agilidade ao atendimento”, frisou.



Mayara ressalta, ainda, que a implantação do fluxo de atendimento nas unidades de urgência e emergência também irá reduzir as filas de espera. “Não houve um aumento no número de atendimentos nessas unidades, mas da demanda de exames. Quando redistribuirmos esses atendimentos dentro das unidades, diminuiremos o tempo de espera, além de facilitar a entrada desse paciente na unidade. Hoje os casos confirmados são de pacientes sem gravidades, o sorotipo 1 e 2 que está circulando em Macaé, tem uma sintomatologia maior, mas esses pacientes não necessitam de cuidados hospitalares. Segundo os dados atualizados, temos cinco pacientes internados com suspeita de dengue”, disse.



As ações da força-tarefa montada pela Prefeitura de Macaé no controle às arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, estão sendo intensificadas. Um novo fluxograma de atendimento aos pacientes com suspeita dessas doenças foi implementado pela Secretaria de Saúde.  


O secretário de Saúde, Alexandre Cruz, reforça que desde o primeiro alerta toda a equipe da Saúde se mobilizou, mas a colaboração e apoio da população é importante. “Os nossos profissionais estão nas ruas e precisam ser atendidos pelo proprietário. O Estado já decretou epidemia de dengue e nós estamos organizados e com planejamento caso o município tenha um aumento no número de casos. A dengue é uma responsabilidade de todos e a população precisa abraçar essa luta, sendo também um agente”, pontuou.


Outra ação da Secretaria de Saúde, é a busca ativa durante as visitas domiciliares dos Agentes Comunitários de Saúde, para que possam identificar se tem alguém naquela residência com sintomas e se já procurou a unidade de saúde. Segundo a gerente de Vigilância em Saúde, Elenice Sales, foi dado um treinamento para estes profissionais com o objetivo de orientar essas pessoas. “Caso o morador seja um pouco mais resistente, este agente irá informar a situação à equipe da unidade de Estratégia de Saúde da Família, para que eles façam esse atendimento e o paciente não se agrave ou faça automedicação. A automedicação pode mascarar os sinais e sintomas de gravidade e pode atrapalhar na hora da investigação médica”, frisou. 



“A responsabilidade de prevenção e combate ao mosquito Aedes deve ser compartilhada e, por isso, a população precisa contribuir com o acesso dos agentes de endemia as suas residências. A média Brasil é que 75% dos focos são encontrados em imóveis. Em Macaé, são 95%, ou seja, 20% acima da média e isso é muito preocupante. Temos encontrado diversos imóveis fechados em bairros como: Lagomar, Imbetiba, Aeroporto, Sol Y Mar. Trinta por cento são imóveis vazios, abandonados, fechados. Precisamos do apoio da população para que os agentes de endemia possam realizar o trabalho preventivo”, explicou o gestor da Coordenadoria Especial de Vigilância Ambiental em Saúde,  Luan Campos. 


* Prefeitura de Macaé / Secretaria de Comunicação Social / Coordenadoria de Jornalismo

Fotos: Divulgação.


Divulgação:




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