Na Hospitalar, LifesHub mostra como o Big Data e a inteligência artificial aumentam a competitividade no setor de saúde

Ademar Paes Júnior e Paulo Carvalho / Foto: Divulgação

Bastante pulverizado, com clínicas, consultórios, laboratórios e hospitais espalhados por todas as regiões dos mais milhares de municípios brasileiros, o mercado de saúde surge como alvo importante para empresas de inteligência de mercado. Na Hospitalar 2025, a LifesHub, que usa a inteligência artificial em projetos de análise de dados e inteligência competitiva, apresenta soluções que permitem a indústrias farmacêuticas, fabricantes de equipamentos, operadoras de planos de saúde e outras organizações do setor identificar potenciais clientes e até antecipar suas demandas.

Criada em 2020, a LifesHub tem acesso a dados públicos de 17 mil fontes distintas. As informações são enriquecidas com dados primários dos clientes, o que possibilita análises customizadas, e contribuem para identificar oportunidades de negócio, otimizar recursos e aumentar a precisão de ações comerciais.

A partir de dados de oferta e demanda de procedimentos médicos, por exemplo, é possível identificar locais onde há maior potencial para venda de determinados equipamentos. O acompanhamento do volume de uso de equipamentos pode ser indicativo da necessidade de trocas. Já as operadoras de saúde suplementar podem identificar áreas onde há concentração de empresas que oferecem o benefício a seus colaboradores, informação que serve de guia para equipe de vendas.

“Há uma infinidade de usos possíveis para as ferramentas que desenvolvemos. Os dados hoje guiam muitas estratégias – e saber utilizá-los pode fazer a diferença na competitividade de um negócio”, diz o VP de Growth da LifesHub, Paulo Carvalho. Responsável pela abertura recente do escritório da empresa em São Paulo, o profissional acumula 25 anos de experiência no setor de tecnologia.

Fundador e CEO da empresa, o médico radiologista Ademar Paes Junior diz que grandes companhias do setor já utilizam Big Data e inteligência artificial para aperfeiçoar seus processos. “Além de ter ganhos de eficiência, que diminuem os custos de aquisição de novos clientes, essas empresas estão antecipando a identificação de mercados potenciais, o que gera uma competitividade enorme”.

Ele acredita que a tendência é de que as ferramentas avancem cada vez mais, Cita como exemplo a criação de Data Lakes, espaços de armazenagem de dados provenientes de diferentes sistemas nos quais as informações são organizadas para possibilitar o uso de IA para geração de novos conhecimentos. “São soluções inovadoras, que exigem pessoal especializado”. De olho nessa demanda, a LifesHub se prepara para oferecer o BPO de serviços na área. 

* Jornalista Daiana Constantino / assessora de imprensa