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Macaé: Educação participa do I Fórum Regional de Educação, Ciência e Tecnologia



Os secretários de Educação de sete cidades da Região Norte/Noroeste/Lagos assinaram uma carta de compromisso no I Fórum Regional de Educação, Ciência e Tecnologia. A secretária municipal de Educação de Macaé, Leandra Lopes, esteve presente ao evento, realizado em Campos, e anunciou que Macaé irá sediar a segunda edição do encontro.

Estiveram presentes os secretários de educação: Marcelo Machado Feres – Campos dos Goytacazes; Leandra Lopes – Macaé; Alda Valéria Rezende – Italva; Angélica Rodrigues – São João da Barra; Helena Lima – Quissamã, Edgard Monzato Almeida – Cardoso Moreira; e Carla Natália Gomes Marinho Tram – Armação de Búzios.


O evento foi promovido pela Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia de Campos, no Teatro Municipal Trianon. O secretário de Campos, Marcelo Feres, falou sobre a iniciativa. "Educação não se constrói sozinho. As demandas de cada cidade são praticamente as mesmas e precisamos pensar soluções sustentáveis que favoreçam o desenvolvimento da educação".

Leandra Lopes, secretária de Educação de Macaé, destacou que o convite do secretário de Educação de Campos, Marcelo Feres, para participar do Fórum Regional de Educação, foi gratificante, pois além de abordar um tema relevante e atual, promoveu integração entre os municípios. “A carta de colaboração entre os secretários municipais irá promover a aproximação e integração de ideias. Educação se faz com muitas mãos. Será um prazer sediar o segundo Fórum". Confira a Carta na íntegra:

Nós, Secretários e Secretárias de Educação e vocês todos, como educadores, podemos inaugurar um tempo de maior integração, de trocas, de fortalecimento da educação como política pública, com objetivos e metas que nos sejam comuns e nos aproximem, sem, contudo, anular nossas singularidades. Enfrentamos esses tempos recentes com barreiras até então inimagináveis e nos vemos diante de um ressurgir de esperanças, de forças, de necessidades e de utopias e a Educação é uma grande força que nos move, enquanto cidadãos educadores, a olhar o presente com visão de futuro. Este encontro representa para nós, essa retomada e a expectativa de um trabalho mais intenso para o fortalecimento de iniciativas e de projetos, ombro a ombro, e banhados pelos apelos que o mundo de agora nos apresenta. Precisamos pensar o local e o regional com visão do global e esse é um dos nossos desafios políticos nevrálgicos e, nesse aspecto, pensar a Educação que queremos, tratar as nossas diversidades educacionais, sociais, culturais, espaciais como potencialidades e não como problemas, tornam-se necessários. E se comungamos com os mesmos ideais, os limites oficiais dos municípios se desvanecem em prol dos fortes elos que podemos tecer para até mesmo romper amarras que limitam e empobrecem tantas iniciativas que nos são comuns. Esta tarefa não é simples, pois revela a decisão de sair muitas vezes do caminho estabelecido e cristalizado. Não é simples, pois exige de nós, educadores, a postura de escuta cada vez mais acentuada e sensível para trabalhar incessantemente. Poderíamos desfilar uma série de pleitos necessários para esse caminho que sabemos, só se faz na caminhada. A premissa maior que nos move é considerar a Educação na perspectiva da formação integral do indivíduo, para que ele participe na construção de uma sociedade melhor e mais igualitária, e destacamos o papel e a importância da escola pública e das políticas públicas. Propomos, nesse momento, a criação de um Fórum Regional permanente para fomentar essa discussão, em que linhas norteadoras do trabalho educativo sejam discutidas para serem implementadas. As estratégias de atuação conjunta intermunicipal apresentam-se como uma grande oportunidade para superação de problemas comuns, para o fomento de ações coletivas e colaborativas. As instituições de ensino públicas são os lugares ideais para esses encontros e trocas. Temos em nossas mãos a geração dos mais jovens, ainda enfrentamos um cenário regional com desigualdades severas, e o agir em conjunto, certamente, suavizaria a luta por mudanças. E isso nos impele a pensar desde os desafios mais abrangentes como “Democratização, emancipação e sustentabilidade” até sua efetivação nas escolas e na diversidade dos currículos. O que, certamente, possibilitará a construção de uma agenda de ações educacionais articuladas no sentido do desenvolvimento regional. Pode parecer a alguns que estaríamos no campo da utopia. E sonhar faz parte do ser humano. Nesse aspecto, o sonho, a utopia aqui seriam o ponto de partida e não meras fantasias. Acreditamos que toda conquista é sempre uma resposta à ousadia e à perseverança de um sonho acalentado. Cremos na potência benéfica da educação na direção de uma justiça social cada vez maior. Com o afeto da alegria conjunta, do corpo e da alma, apenas para lembrar Paulo Freire, quando dizia que “O homem não é uma ilha. É comunicação. Logo, há uma estreita relação entre comunhão e busca”. Reafirmamos nosso vínculo de verdade e esperança, abrigado pelo tom melodioso de Renato Russo, quando proclama na música “Mais Uma Vez”: Nunca deixe que lhe digam: Que não vale a pena Acreditar no sonho que se tem Ou que seus planos Nunca vão dar certo.

* Texto : Waleska Freire \ foto: Divulgação


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