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Holanda joga bem, elimina EUA e avança às quartas de final da Copa do Mundo

'Laranja Mecânica' é superior em todo o jogo e carimba vaga na próxima fase do Mundial


Dunfries - terceiro gol da Holanda / Foto: REUTERS/John Sibley


Exibindo evolução a cada jogo, a Holanda fez sua melhor partida na Copa do Mundo do Catar neste sábado e eliminou os Estados Unidos, na abertura do mata-mata, no Khalifa International Stadium, em Ar-Rayyan. O time europeu venceu por 3 a 1, em dia inspirado de Dumfries e Depay, e se tornou o primeiro garantido nas quartas de final.


Dumfries foi o grande nome da partida. O lateral foi responsável por duas assistências e um gol. Depay, ainda em busca do seu melhor nível técnico após se recuperar de lesão, também balançou as redes e foi a referência ofensiva da Holanda ao longo de todo o jogo. Pela equipe americana, Pulisic também voltava de problema físico e pouco ajudou a equipe.


A Holanda, que esteve ausente na Copa da Rússia, agora espera pelo duelo entre Argentina e Austrália, ainda neste sábado. O vencedor será o adversário holandês nas quartas de final, marcada para sexta-feira, às 16h, no Lusail Stadium. Já os EUA devem buscar elevar o nível da sua seleção, de olho na Copa de 2026, quando serão uma das três sedes, ao lado de Canadá e México.


O inédito confronto numa Copa do Mundo começou com um cenário improvável. A tradicional Holanda se postava na retranca enquanto os EUA tomavam a iniciativa das ações. Aos 2, Pulisic, que chegou a ser dúvida para o duelo, criou a primeira boa chance de gol e parou na boa defesa de Noppert.


A maior posse de bola americana parecia não surpreender os holandeses. E, aos poucos, estratégia montada por Van Gaal se tornou uma armadilha para o rival. Aos 9, na primeira chance ofensiva, a Holanda acelerou o contra-ataque e, numa linda troca de passes, abriu o placar com Memphis Depay. O atacante virou o segundo maior artilheiro da história da sua seleção, com 43 gols - está atrás apenas dos 50 de van Persie.


O lance, bem trabalhado, confirmava a evolução da equipe ao longo desta Copa. O time holandês vem crescendo a cada partida. No primeiro tempo contra os americanos, elevou o nível em todos os setores: estava mais atento na marcação (sob a liderança de Van Dijk), errava menos passes no meio-campo e o ataque se mostrava mais solto.


Com a estratégia de se concentrar na defesa e atacar pontualmente, com força total, a Holanda aumentou a vantagem antes do intervalo. Uma boa trama pela direita, iniciada numa cobrança de lateral, encontrou Blind, sem marcação, na marca do pênalti. O polivalente jogador esbanjou experiência ao bater firme no canto: 2 a 0.


O segundo gol fez os americanos iniciarem o segundo tempo quase no "modo desesperado". Eles passaram a buscar mais o ataque, deixando a partida ainda mais aberta. E, mais franco, o confronto passou a exigir mais de ambos os goleiros. Aos 15, Turner salvou os EUA numa bela defesa após finalização de Depay. A bola passou rente ao travessão.


Do outro lado, a equipe americana esboçou pressão e aproveitou um vacilo geral da defesa para descontar, aos 30, com Wright. A festa americana durou apenas cinco minutos. Destaque do jogo, Dumfries concluiu outra boa trama holandesa no ataque e sacramentou a vitória e a classificação da equipe europeia.


Arbitragem brasileira

O jogo que abriu as oitavas de final foi o terceiro apitado pelo brasileiro Wilton Pereira Sampaio, acompanhado pelos assistentes compatriotas Bruno Pires e Bruno Boschilia. Numa partida relativamente tranquila, o juiz teve desempenho discreto, sem decisões questionáveis.


“Todo mundo quis decidir sozinho, e ninguém decidiu”, Aline Küller analisa derrota do Brasil:


* https://www.terra.com.br/esportes/futebol/copa-2022/Felipe Rosa Mendes




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