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Dia 5: Greve segue forte em todo o país e Petrobrás continua sem querer negociar contingências

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    Jornal Esporte e Saúde
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Foto: Guilherme Weimann/Sindipetro Unificado


Há várias denúncias de assédios e pressão para manter trabalhadores dias seguidos dentro das refinarias e nas plataformas que estão sob controle das equipes de contingência. As lideranças sindicais cobram que os efetivos mínimos sejam controlados pelos trabalhadores e pelos sindicatos para garantir a segurança operacional das unidades durante a greve


Os trabalhadores e as trabalhadoras do Sistema Petrobrás completam nesta sexta-feira, 19, cinco dias de greve nacional, que se alastrou por todas as unidades operacionais da empresa. A categoria luta pelo fim dos equacionamentos da Petros, pela retomada de direitos perdidos, com uma justa distribuição da riqueza gerada, e por uma estatal forte, integrada e a favor do Brasil soberano.


Nas bases da FUP, a greve atinge 28 plataformas, 16 terminais da Transpetro,  9 refinarias, 5 termelétricas, 2 usinas de biodisel, 2 Unidades de Tratamento de Gás (UTGCAB e UTGC),  2 Estações de Compressão da TBG, 5 campos terrestre da Bahia e a EVF (produção de gás), bem como a Estação de Transferência de Parque São Sebastião e a sede da Petrobrás em Natal (EDIRN). O quadro nacional foi ampliado com a entrada na greve dos trabalhadores da Usina Termelétrica de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. A FUP confirmou nesta sexta que eles aderiram ao movimento desde o dia 17.


Apesar da ampla adesão dos trabalhadores à greve, os gestores da Petrobrás continuam se negando a negociar com os sindicatos os efetivos das equipes de contigência que estão controlando  as unidades operacionais. Há várias denúncias de assédios e pressão para manter trabalhadores dias seguidos dentro das refinarias e nas plataformas. As lideranças sindicais cobram que os efetivos mínimos sejam controlados pelos trabalhadores e pelos sindicatos para garantir a segurança operacional das unidades durante a greve.


Devido à intransigência da Petrobrás, a Bacia de Campos registrou ontem um vazamento de gás na P-40, uma das plataformas da região que está sob controle da contingência. Devido à extensão e gravidade do acidente, a unidade entrou em shutdown (paralisação total da operação), impactando também as outras plataformas.


Nesta sexta, o Sindipetro NF tornou a denunciar as ações irresponsáveis da gestão da Petrobrás, que vem retendo trabalhadores grevistas em “cárcere privado” nas plataformas e manipulando os prestadores de serviço, na tentativa de enfraquecer o movimento paredista. A tática da empresa tem sido alegar a falta de vagas nos voos para desembarcar os trabalhadores e, assim, mantê-los a bordo por tempo superior ao previsto no regime de trabalho, utilizando os petroleiros de empresas privadas para manter a operação das plataformas.


“A gente está num momento que é tenso, vocês estão a bordo das plataformas, muitas plataformas não estão com as equipes da maneira que deveriam ser, tem gente que nunca embarcou operando plataforma como técnico de segurança, então está uma condição que já é complicada, que já é difícil, está ainda mais complicada”, alertou o diretor do Sindipetro-NF, Alexandre Vieira.


* Da comunicação da FUP.



 
 
 
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