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  • Foto do escritorJornal Esporte e Saúde

Brasil encara Holanda em duelo que vai opor casal de namoradas na Liga

Carol e Anne jogam juntas no Praia Clube, mas voltam a se enfrentar por suas seleções nesta quinta, às 21h. Depois de vencer a Turquia, equipe de Zé Roberto tenta dar novo passo às finais

O amor no vôlei tem dessas coisas. Carol e Anne Buijs se conheceram em quadra, quando aturaram juntas no então Rio de Janeiro, em 2016. A partir dali, reforçaram vínculos e passaram a formar um dos casais mais festejados do esporte. Jogam juntas no Praia Clube desde 2020, o que diminui um tanto os percalços de um calendário apertado. Mas, quando chega a temporada das seleções, não tem jeito: cada uma vai para um lado defender seu país. Nesta quinta-feira, mais uma vez, estarão separadas por uma rede: Carol é um dos destaques do Brasil; Anne, a capitã da Holanda.


Brasil e Holanda se enfrentam nesta quinta-feira, às 21h, no ginásio Nilson Nelson, em Brasília. O sportv2 transmite a partida ao vivo, e o ge acompanha tudo em tempo real.

Carol (quinta da esquerda para a direita do lado brasileiro) e Anne (quarta da esquerda para a direita do lado holandês): na foto, em duelo pela Liga das Nações em Cuiabá — Foto: Divulgação

Carol é um dos destaques do Brasil na Liga das Nações. Com 30 pontos, lidera de longe as estatísticas de bloqueio – a segunda colocada, a sérvia Maja Aleksic, tem 21. Anne, por outro lado, joga sua primeira etapa na Liga, depois de folgar na semana de estreia. Nesta quinta, é uma das armas da seleção holandesa para surpreender o Brasil em Brasília.


As duas passaram a jogar juntas no Rio de Janeiro em 2016, logo após as Olimpíadas do Rio. No ano seguinte, foram para o Nilüfer Belediye, da Turquia. Carol voltou antes para o Brasil, em 2019, para assinar com o Praia. Anne se juntou ao time logo depois. Desde então, são parte fundamental do projeto de Uberlândia.


Carol e Anne festejam título da Supercopa pelo Praia Clube — Foto: Reprodução

Carol costuma mostrar alguns momentos da rotina das duas nas redes sociais. No Dia dos Namorados, por exemplo, se declarou à holandesa. Anne, fora do mundo virtual, tem um perfil mais reservado. Ainda assim, as duas são alvos de centenas de mensagens de fãs a cada post. O namoro, porém, fica de lado a cada confronto entre Brasil e Holanda em que as duas estão em quadra.


Desde que começaram a namorar, as duas já se enfrentaram cinco vezes em competições organizadas pela Federação Internacional. Carol leva a melhor: são quatro vitórias e apenas uma derrota, na Copa do Mundo de 2019. O confronto desta sexta, porém, deve marcar como o primeiro com as duas em papéis de protagonistas de suas seleções. Mas Carol diz não se importar muito com isso: só pensa em sair com a vitória.

- Pior que não tenho noção de quantas vezes a gente já se enfrentou (risos). Mas vai ser bom. Jogar aqui, casa cheia, com a torcida. Mas quero que a gente ganhe. Faz parte do nosso profissionalismo. Ela vai dar o melhor dela por lá, eu por aqui. Mas espero que a gente saia com a vitória – disse.


Fica a certeza, porém, de mais um duelo complicado para a seleção brasileira. Carol foi um dos destaques da difícil vitória do Brasil sobre a Turquia na abertura da segunda semana da Liga das Nações. Um jogo completamente diferente do que o Brasil deve encontrar contra as holandesas.

- É um outro estilo de jogo, uma outra proposta. Na terça, não conseguimos assistir ao jogo delas. Mas agora é isso. Descansar um pouco e ir para o jogo.

Com a vitória sobre a Turquia, o Brasil subiu para o quarto lugar da tabela. A Holanda, por sua vez, aparece em 15º lugar. Bem longe do corte de classificação para a fase final: apenas as oito melhores avançam à disputa pelo título em Ankara. Para Carol, a tabela pouco importa: será mais um duelo difícil.

- Todos os jogos aqui vão ser difíceis. E isso é importante. Estamos formando um time novo. Apesar de já termos jogado juntas, é uma readaptação. E, para as meninas que estão chegando agora, isso serve de base. A cada jogo, é uma tática diferente.


* https://ge.globo.com/volei/Por João Gabriel Rodrigues — Brasília


Divulgação:




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