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Bolsonaro vai ao Supremo contra lockdown em três estados

Peça enviada pela Advocacia-Geral da União contra medidas restritivas cita o direito de ir e vir e o direito à subsistência


Ação proposta por Bolsonaro não questiona decisões anteriores do Supremo

RODRIGO BUENDIA/AFP - 24.05.2021


Representado pela Advocacia-Geral da União (AGU), o presidente da República, Jair Bolsonaro, entrou nesta quinta-feira (27) com uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) contra medidas restritivas impostas pelos governadores dos estados de Pernambuco, Paraná e Rio Grande do Norte, como o lockdown e o toque de recolher, para conter a pandemia de covid-19. O governo vinha preparando a ação nos últimos dias.


Em março, o presidente já havia entrado com uma ação para tentar derrubar decretos estaduais da Bahia, do Distrito Federal e do Rio Grande do Sul que determinaram toques de recolher como estratégia de enfrentamento da covid-19. O pedido foi rejeitado pelo ministro Marco Aurélio Mello. Na ocasião, o decano do STF entendeu que caberia à AGU formalizar o pedido. A pasta é responsável por representar judicialmente o Planalto.


A ação proposta pela AGU nesta quinta (27) não questiona decisões anteriores do STF, que reconheceram a competência de estados e municípios para adotar medidas de enfrentamento à pandemia. Mas considera que algumas dessas regras "não se compatibilizam com preceitos constitucionais inafastáveis, como a necessidade de supervisão parlamentar, a impossibilidade de supressão de outros direitos fundamentais igualmente protegidos pela Constituição e a demonstração concreta e motivada de que tais medidas atendem ao princípio da proporcionalidade".


De acordo com nota enviada pelo Planalto, o intuito da ação é garantir a coexistência de direitos e garantias fundamentais do cidadão, como as liberdades de ir e vir, os direitos ao trabalho e à subsistência, em conjunto com os direitos à vida e à saúde de todo cidadão, "mediante a aplicação dos princípios constitucionais da legalidade, da proporcionalidade, da democracia e do Estado de Direito".

* https://noticias.r7.com/brasil/.



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