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  • Foto do escritorJornal Esporte e Saúde

Análise: "mais leve", Fluminense sufoca Avaí durante 27 minutos e controla jogo apesar de oscilação

Flu leva alguns sustos, mas aumenta o volume ofensivo, volta a jogar bem na vitória por 2 a 0 no Maracanã e recupera confiança antes de receber o Cruzeiro nas oitavas de final da Copa do Brasil

A torcida tricolor voltou a respirar aliviada na noite de domingo. O Fluminense não só fez as pazes com a vitória, como também reencontrou o caminho das boas atuações no 2 a 0 sobre o Avaí no Maracanã, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro (veja os melhores momentos no vídeo acima). Longe de ser brilhante, como foi naquele 5 a 3 contra o Atlético-MG, mas a equipe controlou o jogo todo, apesar das oscilações, e recuperou a moral às vésperas das oitavas de final da Copa do Brasil.


Arias e Nonato deixaram o Flu "mais leve" contra o Avaí — Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

Com um time "mais leve" em campo, com Nonato no lugar de Wellington no meio, o Fluminense teve um ótimo início e não deixou o Avaí respirar durante os primeiros 27 minutos. Nesse período, o Tricolor sufocou com marcação alta, recuperava todas as segundas bolas no meio e não saía do campo de ataque. A equipe chegou a ter 63% de posse de bola, seis finalizações, duas chances claras, um gol e uma bola no travessão.

Uma blitz que contou com Nonato organizando a saída de bola – inclusive ele é quem acha o passe para Arias servir Cano no primeiro gol –, laterais com muita liberdade – Caio Paulista fez sua melhor partida como ala-esquerdo – e um Arias "onipresente". Inserido como atacante na escalação divulgada pelo clube antes da partida, o colombiano na verdade é muito mais um meia, atuando na criação ao lado de Ganso e ainda voltando para ajudar a defesa do lado canhoto.


Diniz optou por mudanças pontuais na escalação — Foto: André Durão

Pressão interrompida aos 27 minutos, quando Bruno Silva roubou uma bola no ataque para Bissoli chutar. O Avaí foi aos poucos saindo do sufoco e entrando no jogo em meio à oscilação do Fluminense, que deixava a desejar sem a bola nos pés. E tomou alguns sustos, entre eles o gol anulado pelo VAR por impedimento, em jogada que Nonato não conseguiu acompanhar Raniele na origem. Sem contar esse lance, que não valeu, os catarinenses tiveram duas chances claras na partida, ambas com Bissoli parando em Fábio: uma aos 29 do primeiro tempo e outra aos 34 do segundo.

Só que mesmo sem conseguir manter o ritmo inicial por mais tempo, o Fluminense em nenhum momento perdeu o controle do jogo e teve bastante volume ofensivo. Ao todo, foram 19 finalizações e sete chances reais: além dos dois gols, Cano por pouco não completou o chute cruzado aos 10 minutos; e aos 34, Luiz Henrique chutou mal após deixou o zagueiro no chão dentro da área; na etapa final, Samuel Xavier perdeu duas oportunidades de ouro na área ao acertar o travessão, aos 22 e aos 46; e no minuto final Willian Bigode obrigou o goleiro Vladimir a fazer grande defesa.


Fluminense criou várias chances de gol contra Avaí, mas pouco aproveitou — Foto: André Durão

Diniz ainda tirou um coelho da cartola ao colocar Matheus Martins em campo no segundo tempo como "falso 9", e o garoto fez o gol que deu mais tranquilidade a um jogo que se desenhava perigoso, apesar do domínio tricolor. E olha que John Kennedy estava à disposição no banco, mas o jovem centroavante acabou preterido desta vez, justamente na partida seguinte em que discutiu com Ganso e com o treinador em campo, no empate por 0 a 0 com o América-MG no Independência.

Com a vitória, o Fluminense foi a 18 pontos e dormiu no G-6 do Campeonato Brasileiro - precisa secar o São Paulo nesta segunda contra o Palmeiras para se manter na zona de classificação da Pré-Libertadores. Mas o próximo compromisso será pela Copa do Brasil. Os jogadores se reapresentam na tarde desta segunda no CT Carlos Castilho e iniciam a preparação para receberem o Cruzeiro na próxima quinta-feira, às 19h (horário de Brasília) no Maracanã, pelo jogo de ida das oitavas de final.


* https://ge.globo.com/futebol/Por Thiago Lima — Rio de Janeiro


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