O Programa Vidas em Rede acontece todas as sextas-feiras das 8h às 9h da manhã
Foto arte: Reprodução internet
A música é uma das artes que faz parte da ancestralidade humana. Desde os primeiros tempos da humanidade tem-se a presença da música como caminho de expressão da vida emocional, social e individual. Ela tem o poder de transformar as formas de sentir, pensar e de agir de cada pessoa, sobretudo, se ela é utilizada com fins terapêuticos. Esse foi o tema do Programa Vidas em Rede desta sexta-feira (5).
O Programa Vidas em Rede acontece todas as sextas-feiras das 8h às 9h da manhã, através da plataforma Zoom. As inscrições são gratuitas através do link.
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdWaE4E7WJs_IFSvJTtWViUHJ7qNbzIOZs9jDf382jn9p_Rbg/viewform
A abordagem terapêutica da música traz benefícios à saúde mental, mas, sobretudo à saúde vital dos participantes do programa de educação e saúde Vidas em Rede, ação organizada pela Secretaria Municipal Adjunta de Ensino Superior, através da Universidade Livre – UniLivre em parceria com o Núcleo Municipal de Saúde Mental do Programa de Saúde Mental de Macaé, com o Centro de Formação Carolina Garcia, Núcleo de Tecnologia Municipal, Programa de Pós-graduação em Psicologia da UFRJ, dentre outras instituições. A secretária Adjunta de Ensino Superior, Flaviá Picon, ressalta que o Programa Vidas em Rede vem contribuindo com ações de cuidado no campo da Educação e Saúde mediadas por momentos de reflexão sobre a vida, pela abordagem da Musicoterapia e abordagem gestáltica, a meditação em movimento. “O papel da música é fundamental nesse trabalho de produção do cuidado coletivo. Os participantes se sentem acolhidos em suas formas de ser, construindo, juntos, um ambiente sensível de trocas no qual a música envolve, afeta, mobiliza o fundo emocional que faz parte da vida de cada um de nós”, afirma. O professor doutor Paulo de Tarso de Castro Peixoto, coordenador da Universidade Livre e do Laboratório de Emoções, Afetos, Sociedade e Subjetividades (LEMASS) da Secretaria Adjunta de Ensino Superior de Macaé, explica que a musicoterapia já faz parte das ações do Programa de Saúde Mental de Macaé desde o ano de 1993. Desde então, ela é uma abordagem terapêutica que vem contribuindo para o processo de produção da vida emocional de muitos cidadãos que procuram algum tipo de cuidado no campo da saúde mental.
“O Programa Vidas em Rede proporciona momentos em que seus participantes podem entrar em contato com o campo emocional de forma sensível, estética, modulando os ritmos e formas de lidar com as emoções de forma mais integrada. O relato dos participantes é que o ritmo das emoções se modifica quando entram em ressonância e ligações com o ambiente sonoro-musical. Ao longo dos meus 30 anos como musicoterapeuta, diria que a experiência sensível da música na relação com as emoções produz uma nova relação de autocuidado, de pertencimento de si para si, diferentemente das situações em que as pessoas são mobilizadas por emoções confusas”, relatou.
* Texto: Renatta Viana / Prefeitura de Macaé
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