Horário de Verão: Governo federal avalia retorno para evitar déficit de energia no sistema elétrico nacional
- Jornal Esporte e Saúde

- 15 de set.
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Foto: Pixel-Shot/Shutterstock.com
Governo federal coloca em análise o retorno do horário de verão a partir de novembro de 2025, medida suspensa há seis anos para enfrentar riscos de déficit no suprimento elétrico nacional. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) alerta para violações nos critérios de garantia de potência nos horários de pico, especialmente no período noturno, quando a demanda cresce 14,1% até 2029 devido ao boom de fontes intermitentes como solar e eólica. A proposta visa deslocar o consumo para horários com mais luz natural, evitando o despacho excessivo de usinas termelétricas caras e poluentes, e surge em meio a reservatórios hidrelétricos abaixo do esperado no Sul e Sudeste. Especialistas destacam que a decisão cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após estudos do Ministério de Minas e Energia, com foco em equilibrar o Sistema Interligado Nacional (SIN) sem elevar contas de luz.
A iniciativa, extinta em 2019 por baixa efetividade no consumo residencial, ganha relevância com o aumento de ar-condicionados e eletrodomésticos, que concentram 60% da carga noturna. Regiões como Sul, Sudeste e Centro-Oeste seriam afetadas, beneficiando setores como comércio e turismo ao estender o dia útil. Críticos apontam disrupções em rotinas de trabalhadores noturnos e saúde, mas defensores enfatizam economia de até R$ 400 milhões em geração emergencial. O debate intensifica com o Plano de Operação Energética (PEN 2025), que projeta agravamento do problema a partir de 2026 se não houver leilões de capacidade. Assim, o Brasil busca medidas simples para mitigar pressões climáticas e de demanda, mantendo a estabilidade do setor que atende 215 milhões de habitantes.

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A reavaliação surge de preocupações concretas com o perfil atual de consumo, onde o pico ocorre entre 18h e 21h, coincidindo com o declínio da produção solar.
Início previsto para o terceiro domingo de novembro, com duração até o terceiro domingo de fevereiro de 2026.
Adiantamento de uma hora nos relógios, afetando apenas estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Expectativa de redução de 2,5% a 2,9% na demanda máxima, segundo simulações do ONS baseadas em padrões históricos ajustados.
Essa estrutura permite melhor aproveitamento da radiação solar, que representa 10% da matriz energética brasileira em 2025.
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