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  • Foto do escritorJornal Esporte e Saúde

Botafogo completa sete jogos seguidos sofrendo gols, e falha na defesa custa caro

Última vez que a defesa passou incólume em uma partida foi no 0 a 0 com o Bangu, em 13 de março. Com elenco limitado e pouco entrosamento, time sofre eliminação justa para o ABC


A fragilidade defensiva do Botafogo voltou a aparecer e, na última quarta-feira, custou caro. Contra o ABC, no empate em 1 a 1, as falhas que são recorrentes nesse início de temporada deram as caras mais uma vez e resultaram na eliminação na Copa do Brasil.


Esse foi o sétimo jogo seguido em que o Bota sofreu ao menos um gol. A última vez que a defesa não foi vazada foi no 0 a 0 com o Bangu, há mais de um mês, em 13 de março, pela Taça Guanabara. Desde então, levou nove nessas sete partidas.


ABC saiu na frente no Frasqueirão — Foto: Augusto Ratis/AGIF

Na última quarta-feira, o gol sofrido saiu depois de uma desatenção no meio de campo. Maycon Douglas ganhou no alto de Ricardinho, levou a melhor na dividida com Luiz Otávio e teve muito campo livre para preparar o chute e mandar no cantinho direito de Douglas Borges. Gilvan empatou no último lance do jogo, mas o time da casa levou a melhor na disputa de pênaltis.

- A gente precisa melhorar como um todo. Não posso falar que é a defesa, porque o time tem uma organização para atacar e para defender. Quando esse sistema não funciona, o adversário aproveita. Na preparação para esse jogo, mostramos todos os nossos erros contra o Volta Redonda, tudo o que podemos melhorar. Faz parte do nosso trabalho analisar o tipo de falha, o que está ocasionando. E treinar para melhorar e minimizar os erros - analisou Marcelo Chamusca.

O treinador resolveu colocar em campo o mesmo time que tropeçou diante do Volta Redonda no último fim de semana. A única mudança foi a entrada de Matheus Nascimento por conta do desfalque de Rafael Navarro. No primeiro tempo, a equipe penou para funcionar, principalmente no meio de campo. Ricardinho teve pouco espaço como meia avançado, e Luiz Otávio não passou confiança na marcação. Frizzo até apareceu para o jogo como armador, mas não conseguiu resolver o problema.


Se a defesa falhou, o ataque também decepcionou. Foram 14 tentativas antes do gol de Gilvan, na última delas. No segundo tempo, o Bota tirou três atacantes do banco de reservas. O time ficou mais rápido, só que não diminuiu a dificuldade de chegar à área do ABC. Segundo o scout do Grupo Globo, o goleiro Wellington fez apenas uma defesa difícil.

Filme repetido

Além do resultado ruim, a partida fez o torcedor reviver alguns momentos de 2020 na atual temporada, como os improvisos no time. No ataque, Chamusca escalou dois como opções de velocidade pelas pontas, mesmo com atletas da posição no banco, mas que não vivem bom momento. O elenco mudou de nomes, mas continua frágil e com poucas referências. A diretoria sabe disso e está no mercado.


A aposta nos atacantes só no segundo tempo, que mostrou porque o treinador buscou uma alternativa. O time ficou mais rápido, mas continuou com muitas dificuldades na criação. A posse de bola de 58% não se transformou em domínio sobre um adversário de nível inferior, que vai disputar a Série D. Cenário que se estende junto das últimas rodadas do Campeonato Carioca.

Agora, o Botafogo tenta a última cartada de sucesso no primeiro semestre no clássico contra o Fluminense. A derrota significa mais uma eliminação, desta vez no Campeonato Carioca, e deixaria apenas a Série B a ser disputada na temporada. A bola rola no Maracanã às 16h (de Brasília) do próximo sábado, pela 10ª rodada da Taça Guanabara.

* https://globoesporte.globo.com/Por Thayuan Leiras — Rio de Janeiro.


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