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Bastidores: pressão sobre Dorival atinge maior nível, e CBF debate momento da troca; Ancelotti volta à pauta

  • Foto do escritor: Jornal Esporte e Saúde
    Jornal Esporte e Saúde
  • 26 de mar.
  • 3 min de leitura

Participação de possíveis sucessores no Mundial de Clubes pode manter atual treinador na Seleção até a Data Fifa de junho; Filipe Luís, do Flamengo, também ganha força na entidade


A pressão sobre o trabalho de Dorival Júnior atinge seu maior nível depois da goleada sofrida pela Seleção diante da Argentina por 4 a 1, na terça-feira, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, e o debate pela troca de comando na Seleção está aquecido dentro da CBF.


Técnico preferido do presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, para assumir o cargo no início do atual ciclo, o italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid, volta a ser uma sombra. Na cabeça dos dirigentes da CBF, a participação de possíveis substitutos de Dorival no Mundial de Clubes, entre junho e julho, provoca um dilema: quando deve ser tomada a decisão sobre a possível troca?


As atuações ruins da Seleção já haviam levado à mesa de Ednaldo Rodrigues e seus pares a discussão sobre o futuro de todo o organograma do departamento de futebol da CBF. O distanciamento físico e verbal do presidente nos últimos dias escancarou uma relação que nunca foi próxima, mas agora se tornou ainda mais fria.


Após os empates de novembro, contra Venezuela e Uruguai, a Data Fifa de março despontou como decisiva na avaliação do trabalho de Dorival Júnior. Ednaldo, por sua vez, priorizou questões políticas e marcou o pleito que garantiu sua reeleição, no Rio de Janeiro, para a véspera do clássico com a Argentina.


Dorival Júnior vive momento de pressão na CBF após a derrota para a Argentina — Foto: REUTERS/Agustin Marcarian


A atuação constrangedora e a derrota por 4 a 1 elevam ainda mais a temperatura em uma realidade que já colocava em risco o emprego do treinador em conversas pelos corredores da CBF nas últimas semanas. O presidente chegou a Brasília para o jogo contra a Colômbia apenas na quinta-feira e na véspera para o clássico contra a Argentina.


Enquanto a possível troca era pauta em cenário de celebração pela vitória eleitoral, o ambiente de pressão e dúvidas pairava nos bastidores da equipe nos jogos nas capitais do Brasil e da Argentina. Em entrevista, Ednaldo verbalizou esse descolamento entre os ambientes do futebol e da política.


Reativo quando questionado sobre o futuro do trabalho de Dorival, o presidente disse que “até então” a CBF respaldava a comissão técnica, isentando-se de responsabilidade na fase ruim dentro de campo, com declaração similar à que deu em outras oportunidades:


- Eu reitero, da parte da CBF, que tudo que é solicitado à administração, na pessoa do seu presidente, é disponibilizado. Tudo. O que for das melhores condições para os atletas, para a comissão técnica, enfim. Mas, também, o que eu coloco é que o resultado em campo, esse a gente não tem controle. Eu não tenho controle do resultado em campo.


Candidatos podem adiar decisão


Nas conversas a respeito de uma mudança, nomes já foram cogitados, e Carlo Ancelotti voltou à tona. A segurança política com um mandato que agora vai até 2030 e a possibilidade de fim de ciclo do italiano no Real Madrid indicam um cenário reaberto para Ednaldo em debates com seus pares mais próximos, como Ricardo Lima, presidente da Federação Baiana, e Gustavo Oliveira Vieira, da Federação do Espírito Santo.


O Mundial de Clubes é o impeditivo para uma decisão imediata. Ancelotti tem contrato até meados de 2026, mas a permanência em Madri é considerada improvável após a competição de junho a julho deste ano nos Estados Unidos. O italiano confessou a pessoas próximas desde a primeira investida que vê o interesse brasileiro com bons olhos.


Outro nome que ganha força como alternativa é o de Filipe Luís, do Flamengo, que também estará no Mundial, bem como treinadores com menor aprovação interna na CBF a esta altura, como Jorge Jesus, do Al-Hilal, e Abel Ferreira, do Palmeiras.


Esta realidade abre a possibilidade de a decisão ser tomada após a Data Fifa de junho, quando o Brasil encara o Equador, fora de casa, e o Paraguai, como mandante. A sobrevida ao trabalho da comissão, por sua vez, não anula a análise além dos resultados, em cima de uma performance vista como deficitária.


* https://ge.globo.com/Por Cahê Mota — Buenos Aires


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